Algo Só Meu
Compus o rascunho desta música no dia do meu aniversário, desejando ofertar a Deus algo bem exclusivo, que ele gostasse de receber de mim. O que poderia ser? Meus (ou seus) dons? Alguma coisa que eu tenha feito? Um gesto nobre? Mas como pode ser isso, se tudo o que sou ou que tenho vem dele mesmo? Lembrei-me, então, da viúva pobre que foi elogiada por Jesus, ao ofertar duas pequenas moedas. Mas Jesus salienta que aquelas moedas eram tudo o que ela tinha. Pronto, já sei de um presente que ele gostará de receber de mim: um coração disposto a ser somente dele, em obediência e fé. Não é muito, bem sei, mas esse seria um presente só meu.
Sobre esta música
Ó meu Senhor, quando eu, prostrado em teu altar,
Procuro aquela oferta de valor;
Algum talento, dom ou obra a te agradar;
Pobre de mim, um triste pecador!
Se os meus talentos te parecem trapo e pó;
Se o brilho dos teus dons não sei trazer;
Peço que aceites uma oferenda só:
Meu coração, disposto a obedecer.
Ó meu Senhor, quando eu, prostrado em teu altar,
Penso nas graças que meu Pai me deu;
Se algo só meu pudesse, em gratidão, te dar;
Meu coração recebe, que é só teu.