Escreve-se também Malek El-Qaissi Abu Nar (filho de Nar).

A família Helou é uma das casas cristãs que viveram em Ayn-Halya, distrito Al-Zabadahi-Damasco, Síria. A palavra Ayn-Halya é siríaca para Hain-Helou.
Existindo desde antes da Era Cristã, e desde o reino Aramita, todas as famílias originárias da Ayn-Halya têm um único pai, o Príncipe Malek El-Qaissi Abu Nar, nascido cerca de 1360, conforme o orientalista francês Sainte-Marie. Essas famílias são: Helou, na Síria e no Líbano; Queiroz, Daher, Abi-Malheb, Ghuaieb Ba'Aqlini, Ghustin, Abu-Fadel, Khoury, Diab, Abu-Qaus, Abu-Safi, Jamury, Ma'Atuq, Faiad, Jannhú, Habib Sáab, Dandan, Huneineh, Khalifeh, Lutfi, Abi-Shaqra, Adun, Rahmeh, Aqiqi, Yunis, Abi-Fadel, Nassar, Hasbani, Haliahi, Abu-hamad, Mnaier, Elian, Ain, Hakim, Hannush, Ghurrah, Kilal, Yazbek, Jurdaq, Sader, Saádi, Jauish e Shufani.
A migração da família Helou para Becharri aconteceu no ano de 1470. Em 1613, Youssef, Filho de Jumaa, mudou-se para Hasrael, Líbano e, em 1711, um de seus descendentes, Youssef Nicola Helou, mudou-se com sua família para Machta Helou, em consequência das lutas de Ayn-Dara; e foi acompanhado por dois amigos e parentes: Gegri e Dúna. Depois chegou um primo descendente de Saádi Queiroz, Jumaa Helou e radicou-se na aldeia de Kafrun-Saádi, perto de Macha-Helou.
As famílias de Ayn-Halya adotaram a fé Cristã Ortodoxa até o Século XV. Hoje há maronitas, católicos, protestantes, ortodoxos, muçulmanos e siríacos.
Esta família deu comandantes de exército, um patriarca, arcebispos, bispos, padres, um presidente da república, cônsules, engenheiros, médicos, grande número de escritores e homens de fama e governadores que detiveram o poder em Jubbet-Becharri, durante 83 anos (1530 - 1613). — Halim Helou