Natural de São Paulo, SP, transferiu-se para Santana do Sapucaí, hoje Silvianópolis, sul de MG, e ali foi professor de muito renome. Talvez tenha sido capitão da Guarda Nacional, pois era chamado de 'capitão Silvestre'. Era também poeta e repentista. O pesquisador Fausto Teixeira escreveu sobre ele:
"Gostava de versificar e costumava escrever cartas a parentes e amigos inteiramente vasadas em versos. Diziam alguns de seus descendentes que, durante suas quizílias com parentes, mandava-lhes cartas em versos desaforados.
De sua lavra, diz-se ser a seguinte quadrinha, satirizando o dinheiro:

'Faço a paz, sustento a guerra,
Gero vícios e virtudes,
Agrado a doutos e rudes,
Torço as leis, domino a terra!'"
(Fausto Teixeira, 'A Família Cerqueira Leite', in Rev. Genealógica Brasileira, Ano VII, nº 13, 1º sem.1946, pgs. 111-112).

Pesquisas mais recentes, especialmente as realizadas por Carlos Alberto Cerqueira Lemos e publicadas no livro 'Viagem pela Carne' (Ed. Edusp, 1ª edição 2005, pgs. 68-74) informam a ascendência de Silvestre aqui apresentada. A mesma pesquisa informa que Silvestre e sua mulher Ana tiveram sete filhos, mas não os enumera, descrevendo apenas a filha Cândida, ancestral do autor. Já a pesquisa de Fausto Teixeira, acima citada, relaciona dez filhos de Silvestre, informando que somente quatro foram havidos com Anna. Outro pesquisador, Wilton Xavier Furtado, de Belo Horizonte-MG, encontrou ainda novas informações, pesquisando em fontes primárias: um segundo casamento de Silvestre e outros filhos de ambos os casamentos. A pesquisa permanece em aberto. Alguns filhos, dados por Fausto Teixeira como ilegítimos, ainda carecem de informações mais precisas.