No Brasil, foi chamado de Arnão de Holanda. No começo do séc. XVI, veio para o Brasil com Duarte Coelho, donatário da Capitania de Pernambuco. Foi um abastado proprietário de engenho, fazendo parte do que se pode chamar de "uma aristocracia rural do açúcar". Para o historiador Evaldo Cabral de Mello, mediante o casamento de cinco de suas filhas, Arnão e Brites fundaram em Pernambuco um verdadeiro sistema clâ nico cuja posição econômica, poder político e prestígio social chegariam intactos a meados do século XIX. As ascendências de Arnão de Holanda e de sua mulher Brites, que são bastante difundidas na internet (Ele: filho de um barão holandês e da irmã de um papa, e neto de um príncipe; Ela: filha de criados de confiança da realeza portuguesa), são questionadas pelo genealogista Francisco Antonio Doria. Em seu blog, Doria levanta a hipótese de uma provável origem judaica do casal, astutamente ocultada. Sendo assim, nesta árvore vamos considerar Arnal van Holand um Fim de linha.