Antônio Rodrigues de Almeida dá princípio do titulo Almeidas Castanhos da Genealogia Paulistana, de Silva Leme. Ele veio primeira vez, sozinho, para S. Vicente pelos anos de 1547 c. Tomé de Sousa assentado como homem d'armas, sendo o seu nome riscado do livro da Provedoria em 1550, por já estar ele provido em ofício, em S. Vicente. Desde 1549 ocupou em S.Vicente o cargo de escrivão da ouvidoria. Em 1556 foi ao Reino e voltou ainda sem a família. De 1557 a 1568 foi capitão-mor loco-tenente e ouvidor da capitania de Santo Amaro. Em 1560, alegando esperar no primeiro navio a mulher e duas filhas solteiras, pediu e obteve sesmaria em Piratininga. Conforme os estudos de Mário de Assis Moura, abrangia essa concessão grande parte das terras em que nesse mesmo ano se erigiu a vila de São Paulo: era "um triângulo, limitado no lado do poente pelo espigão que se estende até o cruzamento da Avenida Paulista com a rua de S. Amaro, e nos dois outros lados pelo curso do ribeirão Saracura, rio Tamanduateí e ribeirão Lavapés. Foi tabelião e escrivão em Santos. Serviu nas guerras contra os tamoios e na conquista do Rio de Janeiro. Em 1565 e 1567 teve outras sesmarias, no Rio de Janeiro e no Cubatão. Em 1571, como escrivão de datas, redigiu a sesmaria das terras que vieram a formar a fazenda de S. Bernardo do Campo. Parece que se mudou para o Rio de Janeiro, tendo lá também sido tabelião e escrivão. Já era fal. a 1589. É possível que, cessando suas atividades no Rio de Janeiro, tivesse vindo passar os últimos dias com a filha, em São Paulo, onde esta morava.
Além das duas filhas, que vieram com a mãe de Portugal (uma das quais faleceu solteira), Antônio foi pai de mais um filho, nascido em Santos, que tornou-se padre. Não se conhece a ascendência de Antônio.