Foi o 8º senhor de Ferreira de Aves. Viveu durante o reinado de quatro reis de Portugal: D. Afonso IV "o Bravo" (que reinou entre 1325-1357), D. Pedro I "o Cruel" (que reinou entre 1357-1367), D. Fernando I (que reinou entre 1367-1383) e D João I "o Mestre de Avis" (que reinou entre 1385-1433). Foi um fidalgo da corte do rei D. Afonso IV e, como conselheiro desse monarca, teria participado do assassinato, em 1355, de Inês de Castro (amante do príncipe D. Pedro, que sucederia ao pai D. Afonso IV no trono português). O nome de Diogo Lopes Pacheco e mais os de Pêro Coelho e Alvaro Gonçalves foram apontados como sendo os dos executores daquela cruel sentença de morte. E, em 1357, com a morte do rei e a subida do filho ao trono, como D. Pedro I de Portugal, temendo a vingança do novo rei os três fidalgos fugiram. O rei perseguiu os assassinos de D. Inês. Pêro Coelho e Alvaro Gonçalves, que tinham fugido para Castela, foram apanhados e executados. Diogo Lopes Pacheco conseguiu escapar para a França e, mais tarde, seria perdoado pelo rei em seu leito de morte, em 1367. O filho e sucessor de D. Pedro I, o rei D. Fernando I, restituiu a Diogo todos os seus bens. Depois de seguir para Castela, Diogo voltou a Portugal em 1384 para apoiar o Mestre de Avis em sua disputa pelo trono português (que ficou conhecida como Crise de 1383-1385). Diogo participou, em 1385, da batalha de Aljubarrota. Antes de se casar, teve dois filhos e uma filha naturais. De seu casamento com Joana teve 5 filhos.