Amorese, Helou, Martins, Ridolfo & Toledo Family Tree - Person Sheet
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Notas
Foi um nobre, religioso, militar, diplomata e espião português, que viveu em fins do século XIV e princípio do século XV.
Sendo o filho primogênito, sucedeu a seu pai como co-senhor da Torre de Portocarreiro. Também sucedeu a seu irmão mais novo, Vasco, como 2º senhor de Baião, de juro e herdade.
Em 1379, com a morte do Prior do Crato da Ordem do Hospital, chamado D. Fre i Álvaro Gonçalves Pereira, houve um processo complicado de sucessão, envolvendo o filho primogênito (filho sacrílego, depois legitimado) do falecido, o Grão-Mestre da Ordem e o próprio rei de Portugal, D. Fernando I (o nono rei de Portugal, que reinou de 1367 a 1383). A questão se arrastou por anos, e enquanto não era decidida, um Frei ocupou o cargo de Prior interinamente. Nesse meio tempo, muitas coisas movimentaram o reino. O rei D. Fernando I faleceu sem herdeiros, e houve a questão da sucessão ao trono, que veio a ser ocupado em 1385 pelo Mestre de Avis, o rei D. João I de Portugal. Voltando à questão da sucessão ao cargo de Prior do Crato da Ordem do Hospital, finalmente a Ordem venceu e em 1387 D. Frei Álvaro Gonçalves Camelo tomou posse do cargo.
Apesar de ser um dos mais notáveis guerreiros do rei D. João I de Portugal, D. Frei Álvaro teve graves desinteligências com o monarca, que mandou prendê-lo no Castelo de Coimbra. Reconciliado com o rei, voltou a exercer o cargo de Prior do Crato, a partir de 1403, dando-lhe o rei o senhorio de Guimarães. Ele foi também Marechal do Reino, foi Meirinho-mor de Entre-Douro-e-Minho, foi Alcaide-mor de Santarém, e ainda senhor de Atalaia, Baião, Lágea, Ouguela, São Cristóvão de Nogueira e Penela.
Em cerca de 1410, D. Frei Álvaro Gonçalves Camelo - juntamente com o Capitão do Mar Afonso Furtado - foi enviado pelo rei D. João I à cidade islâmica de Ceuta, no norte da África, do outro lado do Estreito de Gibraltar, para examinar a cidade e seu aparato defensivo, como preparação para conquistar aquela cidade. A missão foi dissimulada. O rei mandava-os como embaixadores à Sicília, ao encontro da rainha D. Branca I de Navarra, viúva do rei D. Martim I da Sicília, para lhe proporem o casamento com o infante D. Pedro de Portugal, em substituição do infante D. João de Portugal, como estava assentado. Os dois emissários pararam em Ceuta, para se abastecerem de água e provisões, e puderam à vontade examinar a cidade. Prosseguiram a viagem à Sicília, onde suas propostas não foram aceitas. Ao regressarem a Portugal, entregaram ao rei e ao Conselho o relatório de sua embaixada e, secretamente, um relatório que foi a base para a Conquista de Ceuta pelos portugueses, em agosto de 1415.
D. Frei Álvaro Gonçalves Camelo teve descendência sacrílega, uma filha e um filho.
Sendo o filho primogênito, sucedeu a seu pai como co-senhor da Torre de Portocarreiro. Também sucedeu a seu irmão mais novo, Vasco, como 2º senhor de Baião, de juro e herdade.
Em 1379, com a morte do Prior do Crato da Ordem do Hospital, chamado D. Fre i Álvaro Gonçalves Pereira, houve um processo complicado de sucessão, envolvendo o filho primogênito (filho sacrílego, depois legitimado) do falecido, o Grão-Mestre da Ordem e o próprio rei de Portugal, D. Fernando I (o nono rei de Portugal, que reinou de 1367 a 1383). A questão se arrastou por anos, e enquanto não era decidida, um Frei ocupou o cargo de Prior interinamente. Nesse meio tempo, muitas coisas movimentaram o reino. O rei D. Fernando I faleceu sem herdeiros, e houve a questão da sucessão ao trono, que veio a ser ocupado em 1385 pelo Mestre de Avis, o rei D. João I de Portugal. Voltando à questão da sucessão ao cargo de Prior do Crato da Ordem do Hospital, finalmente a Ordem venceu e em 1387 D. Frei Álvaro Gonçalves Camelo tomou posse do cargo.
Apesar de ser um dos mais notáveis guerreiros do rei D. João I de Portugal, D. Frei Álvaro teve graves desinteligências com o monarca, que mandou prendê-lo no Castelo de Coimbra. Reconciliado com o rei, voltou a exercer o cargo de Prior do Crato, a partir de 1403, dando-lhe o rei o senhorio de Guimarães. Ele foi também Marechal do Reino, foi Meirinho-mor de Entre-Douro-e-Minho, foi Alcaide-mor de Santarém, e ainda senhor de Atalaia, Baião, Lágea, Ouguela, São Cristóvão de Nogueira e Penela.
Em cerca de 1410, D. Frei Álvaro Gonçalves Camelo - juntamente com o Capitão do Mar Afonso Furtado - foi enviado pelo rei D. João I à cidade islâmica de Ceuta, no norte da África, do outro lado do Estreito de Gibraltar, para examinar a cidade e seu aparato defensivo, como preparação para conquistar aquela cidade. A missão foi dissimulada. O rei mandava-os como embaixadores à Sicília, ao encontro da rainha D. Branca I de Navarra, viúva do rei D. Martim I da Sicília, para lhe proporem o casamento com o infante D. Pedro de Portugal, em substituição do infante D. João de Portugal, como estava assentado. Os dois emissários pararam em Ceuta, para se abastecerem de água e provisões, e puderam à vontade examinar a cidade. Prosseguiram a viagem à Sicília, onde suas propostas não foram aceitas. Ao regressarem a Portugal, entregaram ao rei e ao Conselho o relatório de sua embaixada e, secretamente, um relatório que foi a base para a Conquista de Ceuta pelos portugueses, em agosto de 1415.
D. Frei Álvaro Gonçalves Camelo teve descendência sacrílega, uma filha e um filho.