Foi uma rica-dona portuguesa, senhora de várias honras herdadas de seu pai. Foi também, juntamente com seus primos, herdeira da avó paterna Urraca Afonso de Ribadouro.
A honra de Resende, pertencente à sua avó, regia-se pelo sistema de "beetria". Em uma povoação regida por esse sistema, o povo era livre, gozando do direito de escolher e mudar seu senhor ou administrador, sempre que assim o desejasse, diferentemente do que acontecia em outros locais. Houve, portanto, provavelmente, uma eleição popular para escolher o senhor de Resende. Entre os "candidatos" Pedro Afonso e Rodrigo Afonso (ambos filhos da anterior administradora, Dona Urraca), a escolha recaiu sobre o segundo. Contudo, Pedro Afonso (o pai de Teresa) não ficou desamparado; parece ter desempenhado pelo menos um cargo tenencial.
Sabe-se que Teresa foi a única filha e herdeira de seu pai. Este provavelmente já era falecido em 1258, pois nas Inquirições Gerais, que se realizaram nesse ano, é Teresa quem é mencionada como detentora de vários bens em Baião e ao sul do rio Douro. Parece que ela ainda era viva em 1258, pois é mencionada naquelas Inquirições com verbos no tempo presente. Talvez tenha falecido pouco depois dessa data.
Teresa veio a desposar seu tio materno Garcia Fernandes Quartela, chamado por vezes "de Paiva", por conta da ascendência materna a um importante ramo da família Baião, os Paiva. Teresa e Garcia tiveram 2 filhos.