Foi o 1º senhor de Mortágua, 2º senhor da Torre de Santo Estevão e 3º senhor de Santarém. Foi um Rico-homem [o grau mais elevado da nobreza; quem tinha este título possuía muitos bens, usava o titulo de Dom e ocupava os principais cargos públicos] e Fidalgo [título dado a quem tinha ascendência nobre]. Foi chanceler-mor e escrivão da puridade [secretário particular] de D. Pedro I de Portugal “o Cru” (que reinou entre 1357-1367). Recebeu, a 1357, desse rei e primo (como é tratado) os muitos bens que tinham sido de Pedro Coelho, um dos assassinos de Dona Inês de Castro (assassinada a 1355). Vasco foi ainda senhor de Serva e Atei, e das terras de Aguiar de Pena, bem como da portagem [pedágio] de Amarante; foi senhor de juro e herdade de Penaguião, Gestaçô e Fontes e da terra de Jurdim, no Almoxarifado de Guimarães . Ele desaparece de cena durante o reinado de D. Fernando “o Belo” (que reinou entre 1367-1383), mas reaparece, velho e experiente, em favor do Mestre de Aviz (futuro rei D. João I) nas cortes de Coimbra de 1385, à frente da nobreza.
Foi casado duas vezes, com geração de ambos os casamentos. Inês foi sua primeira esposa.