Foi um importante Rico-homem e trovador português dos meados do século XIII. Como vários de seus pares, Vasco envolveu-se na guerra que se espalhou por Portugal entre 1245-47, na qual se opunham o rei D. Sancho II de Portugal e seu irmão, o conde Afonso de Bolonha.
Vasco foi o primogênito do segundo casamento de seu pai e parecia destinado a uma carreira eclesiástica. Entretanto, com a morte do pai em cerca de 1240, coube a Vasco a chefia do centro patrimonial da família, a honra de Soverosa, e não ao primogênito do primeiro casamento do pai (este irmão mais velho de Vasco chamava-se Martim Gil de Soverosa e era um Rico-homem que desempenhava muitos importantes cargos na corte, sendo um valido – favorecido – do rei D. Sancho II). Talvez, foi por essa época que Vasco se casou com Fruilhe Fernandes de Riba de Vizela.
O conde de Bolonha declarou-se vencedor do conflito em 1247, assumindo o trono como D. Afonso III de Portugal. O rei deposto, Sancho, que Vasco e os Soverosas apoiavam, saiu definitivamente do Reino de Portugal, e refugiou-se em Toledo, no Reino de Castela, onde faleceu no ano seguinte. Vasco, seu irmão Martim Gil e outros irmãos acompanharam o rei deposto ao exílio em Castela.
Foi muito provavelmente em ambiente castelhano que Vasco entrou em contato com a cultura trovadoresca, tornando-se um prolífico compositor. Chegaram aos nossos dias 17 cantigas de sua autoria, que podem ser lidas em sua página da Wikipedia, no link <https://pt.wikipedia.org/wiki/Vasco_Gil_de_Soverosa>.
A família de Vasco retornou a Portugal por volta de 1255-58. Não se sabe a data exata em que ele faleceu.