Amorese, Helou, Martins, Ridolfo & Toledo Family Tree - Person Sheet
Amorese, Helou, Martins, Ridolfo & Toledo Family Tree - Person Sheet
Notas
Seu nome vem citado muitas vezes antecedido do título "Bacharel Mestre". Ele também é citado como o "Bacharel de Cananeia". Foi um dos primeiros povoadores do nosso litoral. Teria sido deixado em degredo na ilha do Cardoso (litoral paulista) pela expedição de André Gonçalves que, com Américo Vespúcio, fez a primeira exploração à recém-descoberta costa do Brasil (1501). Pesquisas mais recentes apontam que ele, talvez, tenha chegado ao Brasil em data anterior, portanto antes do "descobrimento oficial". Parece que viveu maritalmente com a filha de algum cacique, de quem teria filhos mamelucos. Entre os anos 1510 e 1516, Cosme Fernandes fundou, com outros degredados e indígenas, a primeira povoação do Brasil em São Vicente, mais ou menos oficializada então, como feitoria, sob a administração de Pedro Capico. Ali, Cosme Fernandes bem como os demais moradores, fazia tráfico com os navegantes portugueses e espanhóis, sendo por estes últimos conhecido pelo nome de Duarte Peres. Há registro de que ele negociou em 1527 com o piloto português Diogo Garcia.
Já em 1531, Pero Lopes de Sousa escreveu no Diário de Navegação da armada de Martim Afonso de Sousa que o Bacharel "havia trinta anos que estava degredado nessa terra".
Cosme tinha criação de porcos; um genro seu (Gonçalo da Costa) tinha estaleiro no porto.
Mestre Cosme tinha grande prestígio, tanto entre os indígenas como entre os demais povoadores. Apesar desse prestígio, ou por isso mesmo, ele foi obrigado, em 1531, a retirar-se para Iguape, como degredado que era, e os seus sequazes saíram com ele da povoação. Martim Afonso encontra-o em Cananeia, com sua gente e cinco ou seis castelhanos. Foi o genro do Bacharel, Francisco de Chaves, quem guiou ao sertão a infeliz expedição de Pero Lobo.
Mais uma vez posto fora da lei, Cosme fortificou-se em Iguape com os espanhóis que se lhe juntaram. Em 1534, depois de atacados pelo portugueses em São Vicente, vieram eles atacar a vila.
Até o fim da vida, Mestre Cosme continuou em degredo. As terras de sua grande sesmaria foram consideradas devolutas e concedidas a Pero Corrêa.
O Bacharel foi provavelmente morto pelos carijós em 1537.
Ele foi pai de duas filhas, que se casaram com Gonçalo da Costa e Francisco de Chaves. Não se sabe ao certo quantos filhos teve. Não há certeza nem sobre sua nacionalidade. Há pesquisadores que o consideram português, outros afirmam que era espanhol. Também encontrei que seria judeu converso (cristão-novo) e por isso teria sido degredado.
Fim de linha.
Já em 1531, Pero Lopes de Sousa escreveu no Diário de Navegação da armada de Martim Afonso de Sousa que o Bacharel "havia trinta anos que estava degredado nessa terra".
Cosme tinha criação de porcos; um genro seu (Gonçalo da Costa) tinha estaleiro no porto.
Mestre Cosme tinha grande prestígio, tanto entre os indígenas como entre os demais povoadores. Apesar desse prestígio, ou por isso mesmo, ele foi obrigado, em 1531, a retirar-se para Iguape, como degredado que era, e os seus sequazes saíram com ele da povoação. Martim Afonso encontra-o em Cananeia, com sua gente e cinco ou seis castelhanos. Foi o genro do Bacharel, Francisco de Chaves, quem guiou ao sertão a infeliz expedição de Pero Lobo.
Mais uma vez posto fora da lei, Cosme fortificou-se em Iguape com os espanhóis que se lhe juntaram. Em 1534, depois de atacados pelo portugueses em São Vicente, vieram eles atacar a vila.
Até o fim da vida, Mestre Cosme continuou em degredo. As terras de sua grande sesmaria foram consideradas devolutas e concedidas a Pero Corrêa.
O Bacharel foi provavelmente morto pelos carijós em 1537.
Ele foi pai de duas filhas, que se casaram com Gonçalo da Costa e Francisco de Chaves. Não se sabe ao certo quantos filhos teve. Não há certeza nem sobre sua nacionalidade. Há pesquisadores que o consideram português, outros afirmam que era espanhol. Também encontrei que seria judeu converso (cristão-novo) e por isso teria sido degredado.
Fim de linha.