Foi conde de Paris, conde de Orleans e abade laico das abadias de São Martinho de Tours, Saint-Germain-des-Prés e Saint-Denis. Em 960, o rei Lotário da França concedeu-lhe os títulos que seu pai detivera: duque dos francos e marquês de Nêustria.
Ele foi o fundador da dinastia capetiana. Foi coroado rei da França em 987, tendo sido eleito pelos aristocratas, após uma discussão da alta nobreza sobre a sucessão ao trono, que ficara vago. Homem de grandes virtudes administrativas, não granjeou o poder por simpatias, mas sim por astúcia, força e suborno.
Existem várias hipóteses para explicar o cognome “Capeto”, que serviu para distinguir Hugo de seu pai. A etimologia popular segue a explicação de ser “o rei da capa” (chappet, em francês), uma vez que antes de ser rei já era abade, e os abades da época usavam uma capa característica.
A maioria dos historiadores considera a coroação de Hugo Capeto como o início da França moderna porque, como conde de Paris, fez desta cidade o seu centro de poder, e iniciou o longo processo de exercer o controle do resto do país a partir desta capital.
Hugo Capeto faleceu acometido de varíola. Além dos filhos legítimos de seu casamento, foi pai de um ilegítimo, de mãe desconhecida.