De alcunha “o Velho”. Esta alcunha foi usada em escritos, a partir do século X, para distingui-lo de outro rei posterior, seu bisneto, Eduardo o Mártir (que reinou entre 975-978).
Ele seria rei de Wessex, a partir de 899, após a morte do rei Alfredo, seu pai. Entretanto, seu primo Etelvoldo, filho de um irmão mais velho do rei Alfredo (Etelredo, que havia sido rei por um breve período), reclamou seu direito ao trono. Eduardo finalmente venceu o primo, que morreu em batalha em 902.
O rei Eduardo atacou os dinamarqueses na Nortúmbria em 909 e os forçou a aceitar a paz em seus termos. Os dinamarqueses reagiram invadindo a Mércia até Bristol Avon, mas Eduardo os derrotou em Tettenhall em 5 de agosto de 910. Em 911, Eduardo ocupou Londres e Oxford e, no verão de 912, atacou os dinamarqueses em Essex. O rei Eduardo continuou para o norte em 915, ocupando Bedford. Ele iniciou uma grande ofensiva contra os dinamarqueses em 917, ajudado pelas tropas mércias de sua irmã Etelfleda (viúva do senhor da Mércia). Após a morte de sua irmã em 918, o rei Eduardo apreendeu Tamworth para garantir a lealdade da Mércia, mas deixou sua sobrinha Elfuína (filha de Etelfleda) em autoridade nominal na Mércia até o inverno de 919, quando a levou para Wessex, o que marcou a anexação final da Mércia ao reino de Wessex. A isso se seguiu a submissão dos reis galeses de Gwynedd, Dyfed e das terras entre Merioneth e Gower, o que tornou o rei Eduardo senhor supremo da maior parte do País de Gales.
Eduardo então voltou sua atenção para a reconquista das colônias dinamarquesas restantes ao sul do rio Humber, que ele completou em 920, culminando com a submissão a ele de Ragnald, rei de York, Ealdred de Bamburgh e o rei e o povo de Strathclyde. Ele estava suprimindo uma revolta em Chester quando morreu.
O rei Eduardo foi casado três vezes, com geração de todos os casamentos.