Depois Lamberto I de Espoleto.
Lamberto sucedeu a seu pai, de 818 a 831, como conde de Nantes e marquês da Marca da Bretanha [1].
Em 818, Lamberto participou de uma expedição, realizada pelo imperador Luís I “o Piedoso”, contra os bretões que haviam proclamado Morvan Lez-Breizh como rei deles. Em 822, um novo chefe bretão, Wihomarc, se revoltou. Em 825, as forças do conde Lamberto derrotaram e mataram na Bretanha o rebelde Wihomarc.
Em 831, Lamberto foi um dos partidários da rebelião do co-imperador Lotário I contra o pai, Luís “o Piedoso”. Como consequência, ele perdeu sua posição na Marca da Bretanha e foi exilado.
No entanto, em 834 ele foi enviado à Itália, onde o imperador Lotário I lhe deu terras e instalou-o como marquês e duque Lamberto I de Espoleto.
Ele parece ter sido casado duas vezes, com geração de ambos os casamentos.
As informações sobre sua morte são discrepantes. Certa crônica medieval (The Annales Fuldenses) registra o terremoto ocorrido na região de Ticino, em que morreram “muitos dos principais homens da Itália”, incluindo o duque Lamberto. Outra fonte afirma que ele foi um dos muitos entre a comitiva de Lotário a morrer em uma epidemia de 836.
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[1] A Marca da Bretanha, que incluía as cidades de Nantes e Rennes (hoje parte da atual França, departamento de Loire-Atlantique, na região de País do Loire), foi criada para prevenir e conter os ataques dos bretões ao território fronteiriço, conquistado pelos carolíngios. Assim como outras “Marcas” localizadas em zonas que corriam risco de sofrer ataques, ficava sob domínio militar.