Seu nome era Ebles de Poitou. Manzer era uma alcunha. Ele foi um filho ilegítimo de seu pai. Sua alcunha “Manzer” significa “o Bastardo”.
Ele sucedeu ao pai em 890 como conde de Poitou. Sua ilegitimidade aparentemente não apresentava nenhum obstáculo à sua sucessão, embora ele tenha enfrentado oposição de Ademar, filho do conde Emenon. Ebles Manzer, enquanto menor, encontrou refúgio com Géraud, senhor de Aurillac. O condado de Poitou foi capturado pelas forças do rei Eudes da França, que deu o condado a seu irmão Roberto, sendo este último expulso pelo conde Ademar. Os tios paternos de Ebles Manzer – o conde Gauzbert de Saintonge e o abade Eble de Saint-Denis e de Santi-Hilaire de Poitiers –, assumiram a defesa dos direitos do sobrinho a Poitou, enfrentando Ademar até ambos morrerem em combate no final de 892. Ebles Manzer, com a ajuda do conde Guilherme de Auvergne “o Pio” (depois duque Guilherme I da Aquitânia) expulsou o conde Ademar em 902 e foi restaurado como conde de Poitou. Ele foi reconhecido como conde de Limousin em 904. O duque Acfredo da Aquitânia nomeou Ebles Manzer como seu herdeiro, e este o sucedeu como duque da Aquitânia e conde de Auvergne em 927. Após a morte de Ebles Manzer em 932, o rei Raul da França transferiu a Aquitânia para o conde Raimundo Pons de Toulouse.
Ebles Manzer foi casado duas vezes, com geração somente do segundo casamento. É possível que o primeiro noivado, na verdade, não tenha resultado em casamento. Se for assim, ele só se casou com a Emiliane.