Amorese, Helou, Martins, Ridolfo & Toledo Family Tree - Person Sheet
Amorese, Helou, Martins, Ridolfo & Toledo Family Tree - Person Sheet
NameAbiail Camargo Rangel , 546
Nasc Date28/12/1928
Nasc PlaceJacarezinho, PR
Morte Date20/10/2004 Age: 75
Morte PlaceSão Paulo, SP
Sepult. Date22/10/2004
Sepult. PlaceCem. da Paz, São Paulo, SP
OcupaçãoAux. de Enfermagem Aposentada
FormaçãoBásica e Prát. de Enfermagem
FatherJoão Nogueira de Camargo , 1464 (1895-1967)
MotherDiolanda Mazzoni Camargo , 1465 (1905-2001)
Notas
Apelidada Bi.
Seu nome foi tirado da Bíblia, onde aparece como nome de homem e de mulher. Como mulher, aparece em 1 Cr 2:29. Há quatro homens diferentes, chamados Abiail; um deles era o pai de Ester (Et 2:15).
Foi batizada em 31/07/1929, na IPI de Jacarezinho, PR, pelo Rev. Simeão Cavalcante Macambira. Fez profissão de fé em 31/07/1951, na 3ª IPI de SP, perante o Rev. Dr. Seth Ferraz.
Foi eleita diaconisa na IPI do Cambuci (SP, SP) em 02/03/1969. Depois, na 3ª IPI de SP, em 23/05/1976, 20/06/1981 e 22/06/1986.

Em 20/10/2004 em São Paulo-SP, aos 75 anos, faleceu minha mãe ABIAIL CAMARGO RANGEL, conhecida por todos como Bi ou Dona Bi.
Ela nasceu em Jacarezinho-PR, aos 28/12/1928, filha de João Nogueira Camargo e Iolanda Mazzoni Camargo.
Conheceu a salvação em Jesus ainda na infância, em Jacarezinho. Mudando-se para São Paulo-SP na juventude, professou sua fé em 31/07/1951 na 3ª I.P.I. de São Paulo, perante o Rev. Dr. Seth Ferraz. Transferiu-se para a I.P.I. do Cambuci e depois retornou à 3ª I.P.I., tendo servido em ambas as igrejas como diaconisa.
Trabalhou por 27 anos no Hospital das Clínicas de São Paulo, como auxiliar de enfermagem. Durante esse tempo, e mesmo depois de aposentada, costumava ajudar parentes e amigos em suas enfermidades, cuidando do enfermo com amor e dedicação. Uma das marcas de seu caráter era a abnegação.
Amava o Senhor, a Sua Palavra e a igreja. Possuía admirável conhecimento bíblico, teológico e sobre a história da Igreja, resultado do hábito da leitura da Bíblia e de bons livros, hábito esse que sempre cultivou. Amava missões, e cooperava fielmente com diversas organizações missionárias.
Embora tivesse visitado e cuidado de tantas pessoas doentes ao longo da vida, ela sempre dizia que queria morrer sem dar trabalho a ninguém. Deus atendeu ao desejo de seu coração. Foi encontrada por familiares já sem vida, na casa onde residia sozinha havia um ano e meio. Estava sentada no sofá da sala, tendo ao lado a Bíblia, um boletim da igreja e um calendário de oração. Parece que estava falando com o Senhor em oração quando o coração simplesmente parou de bater. E ela foi ver o seu Senhor face a face.
Era viúva de Alberto de Barros Rangel. Deixou a única filha, Eneida, casada com Gilberto, e os netos Débora, Queila e Filipe. Era, entretanto, também chamada de “vó Bi” por Lucas e Deise, netos de sua irmã Beth, já falecida, filhos de Eliezer e Raquel. Abiail sempre dizia que tinha cinco netos.
Oficiou em seu sepultamento o Rev. Cícero Brasil Ferraz, pastor da I. P. de Vila Maria, igreja da qual Abiail era membro nos últimos anos.
Aos parentes e amigos, de tantas igrejas pelas quais passou, restam as preciosas recordações desta serva de Deus, que combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé. —Eneida Rangel Celeti
Spouses
Nasc Date29/7/1918
Nasc PlaceIbirá, SP
Morte Date11/11/1957 Age: 39
Morte PlaceSão Paulo, SP
Sepult. Date13/11/1957
Sepult. PlaceCem. de Vila Mariana, São Paulo, SP
OcupaçãoContador e Professor
FormaçãoMédia (Téc. em Contabilidade) e Superior incompleto
FatherAntônio Rangel Teixeira , 536 (1884-1961)
MotherIracema Pereira de Barros Rangel , 535 (1890-1955)
Notas
Apelidado Tato, entre os familiares. Foi registrado em 31 de julho de 1918.
Veio de Ibirá para São Paulo na década de 40, com pouco mais de 20 anos. Diplomou-se em 1946, com brilhantismo, no curso de contabilidade da Escola Técnica de Comércio “Álvares Penteado”. Trabalhou no Escritório de Contabilidade e Auditoria “Francisco Alves Júnior” e foi Chefe da Seção de Custos da Companhia Comercial de Vidros do Brasil.
Em fevereiro de 1951, ingressou mediante concurso, com ótima classificação, na Contadoria Geral do Estado. Distinguiu-se nessa repartição, tendo exercido diversas funções de responsabilidade, dentre as quais a de Presidente da Comissão de Abastecimento e Preços (COAP). Decepcionado, porém, com a condição de inferioridade em que se encontrava a carreira de contador no funcionalismo público estadual, teve a coragem de ingressar novamente no comércio. Trabalhou a princípio numa empresa bem organizada e que lhe reconheceu os méritos. Depois de algum tempo recebeu convite de seu amigo Carlos René Egg para trabalhar em uma empresa no ainda novo ramo de recursos audio-visuais cristãos (CAVE – Centro Áudio-Visual Evangélico). Não vacilou e se dedicou de corpo e alma à sua nova atividade, quando a morte o colheu, aos 39 anos.
Sempre estudioso e cultor da língua portuguesa, ingressou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da qual todavia se retirou por motivos imperiosos.
Quando ainda na Contadoria Geral do Estado, fez parte da comissão que redigiu o magnífico trabalho “Manual do Contador da Administração Pública Estadual”, precioso manual de ensinamentos sobre Contabilidade Pública.
Foi colaborador da “Revista Paulista de Contabilidade” e redator, ao lado do ilustre Prof. Ernani Calbucci, do jornal “Mensário do Contabilista”, órgão do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo. Nas páginas de ambos os veículos, publicou valiosos e bem elaborados trabalhos, quer sobre assuntos gramaticais, quer a respeito de acontecimentos relacionados com a classe dos contabilistas.
Sempre interessado em ampliar os seus conhecimentos, freqüentou e terminou, pouco antes de falecer, os cursos de extensão “Contabilidade das Sociedades Comerciais” e “Contabilidade das Empresas Mercantis”, ministrados no Sindicato.
Trabalhou, durante algum tempo, como professor de língua portuguesa. Publicou um excelente opúsculo sobre a “Grafia e Pronúncia de Algumas Palavras e Locuções” e tinha em preparo um “Dicionário Analógico de Adjetivos”, que não chegou a ser concluído e publicado devido a seu falecimento.
Sempre foi um crente fiel e ativo na Igreja Presbiteriana Independente. Vindo do interior para a capital paulista, tornou-se membro da 3ª IPI de São Paulo, no bairro do Brás, onde, além de diácono, serviu ativamente em diversas funções e atividades durante os cerca de quinze anos em que ali esteve. Era conhecido por todos como “Rangel”. Foi secretário da Escola Dominical, sendo o responsável pela confecção do boletim dominical e do boletim financeiro mensal da igreja. Foi um entusiasta e querido líder de mocidade, reeleito cinco vezes. Tocava violão, compunha e gostava de teatro cristão e futebol, atividades de que participava com os companheiros da igreja. No teatro, ele era o “ponto”. Foi o responsável pela direção e confecção do “O Umpista”, jornal da mocidade da igreja local, que, além de artigos “sérios”, trazia a bastante apreciada coluna humorística “Ro-Ran”, escrita em parceria com a amiga Romilda Moreira. Escreveu artigos sobre gramática no jornal “O Estandarte”, órgão oficial da IPI do Brasil, e também no jornal “Reforma”, órgão das Atividades Leigas da IPI do Brasil, publicado a partir de agosto de 1949 sob a direção de seu grande amigo Carlos René Egg.
Foi sempre organizado, metódico e detalhista em tudo. A pontualidade era uma de suas marcas.
Alguns dias antes de falecer, principiou a queixar-se de azia. Na noite da segunda-feira, dia 11 de novembro de 1957, ao retornar do trabalho resolveu consultar um amigo médico, cujo consultório era próximo de sua casa. Avisou a esposa de que ia ao médico e saiu. No consultório, depois que ele expôs os sintomas que sentia, o médico saiu da sala por uns instantes, enquanto Alberto permaneceu sentado numa cadeira. Quando o médico retornou, encontrou Alberto caído no chão, morto ao lado da cadeira.
A morte repentina, visto que o paciente se queixava apenas de desconforto digestivo, foi interpretada pelo médico como de causa suspeita: provável intoxicação aguda de causa exógena ou, em linguagem mais simples, envenenamento. Foi feita a necrópsia, e o laudo atesta que a morte foi “em conseqüência de edema pulmonar bilateral no decurso de acentuada arteriosclerose coronária e miocardiosclerose (morte natural)”.
Tão prematura e inesperada morte surpreendeu aos familiares, amigos e irmãos da igreja. No sábado anterior, dia 9, ele havia estado como de costume no Sindicato dos Contabilistas, a fim de colher material para o jornal “Mensário do Contabilista”, do qual era redator. Na edição daquele novembro, que Alberto não viu concluída, Ernani Calbucci, co-redator e seu ex-professor na Escola de Comércio “Álvares Penteado”, publicou emocionada página sobre o passamento do amigo e colaborador.
Ainda no dia 9, Alberto recebeu pelo correio o livro “Meditações do Crepúsculo”, de Rosalee M. Appleby, enviado pelo Pr. Davi Gomes, fundador da Escola Bíblica do Ar, aos que respondiam as perguntas veiculadas em seu programa radiofônico. Como era organizado e meticuloso, Alberto sempre anotava em seus livros a data da compra e o preço pago. Neste livro, ele deixou registradas com caneta-tinteiro no canto superior da última página as seguintes informações: “Grátis – Pastor Davi Gomes – 9-11-57”.
Na noite do domingo, dia 10, na 3ª IPI, emprestou um livro ao amigo Antônio “Toninho” Gomes Galvão, incentivando-o a lê-lo, pois daria uma boa peça de teatro. Toninho, que dirigia o ministério de teatro da igreja, só parou de ler de madrugada, quando chegou ao final do livro, tão interessado ficou pela leitura. Haviam combinado de se encontrar na igreja, na segunda-feira à noite, e Toninho ia contar que lera o livro de uma só vez, mas Alberto não apareceu. Na terça-feira pela manhã, um telefonema anunciou a Toninho o repentino falecimento do amigo, ocorrido na noite anterior.
Sergio Navarro, jovem de 15 anos, era primo de Alberto, embora não o conhecesse pessoalmente. Sergio saiu de casa cedo naquela terça-feira, dia 12, para buscar uma colocação na firma do seu parente. Ao chegar, viu na porta de entrada do CAVE um cartaz: “Estamos de luto”. Foi, então, informado de que a pessoa falecida era justamente o primo a quem ele viera pedir emprego.
Cas Date23/7/1955
Cas PlaceSão Paulo, SP
Cas MemoCasaram-se na 3ª IPI de SP. Oficiantes: Rev. Dr. Seth Ferraz e Rev. Daily Resende França.
Family ID391
ChildrenEneida Rangel , 1073 (1957-)
Last Modified 14/4/2021Created 20/6/2024 using Reunion for Macintosh
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