Filho bastardo, foi legitimado por carta real quando seu pai já havia falecido. Serviu ao rei D. Afonso IV. Foi alcaide-mor de Portalegre e teve comedoria no Mosteiro de Mancelos por via de sua mulher. O mesmo rei lhe fez mercê dos Reguengos de Peral e Cabeça Gorda em Monforte, e dos direitos reais do Assumar; quitou-lhe o foro que pagava à quinta de Mirandela e lhe deu outra quinta em Tavira, de juro e herdade; e os direitos reais de Portalegre. O rei D. João I lhe deu os direitos e rendas da alcaidaria-mor de Santa Maria de Cazavel, por haver servido nas gueras do seu tempo, fazendo-lhe mercê também das vilas de Albufeira e de Assumar, e da alcaidaria-mor de Castelo Mendo, que tivera seu tio Estevão Gonçalves Leitão; e coutou-lhe a herdade da Silveira em Portalegre. Achou-se com o Condestável D. Nuno Álvares Pereira na batalha de Entre Tejo e Guadiana, e na armada que foi ao Porto; e foi um dos fidalgos que o dito Condestável escolheu quando foi para a fronteira do Alentejo. Foi casado duas vezes, com geração de ambos os casamentos. Foi pai, também, de 2 filhos bastardos, um dos quais foi Rui Vaz Leitão.