Foi o sexto rei de Portugal, cognominado "O Rei-Agricultor" pelo impulso que deu a essa atividade, e "O Rei-Trovador" pelo desenvolvimento da poesia trovadoresca a que se assistiu em seu reinado. Foi o primeiro rei português a assinar seus documentos com o nome completo. Presume-se que tenha sido o primeiro rei português não analfabeto. Na última década do século XIII, o rei D. Dinis legitimou a língua portuguesa como oficial do reino de Portugal, embora desde 1255 na chancelaria do rei Afonso III de Portugal (pai de D. Dinis), a par do latim já se usava o português nos diplomas [documentos] oficiais. Foi essencialmente um rei administrador e não guerreiro. Durante o seu reinado, foi fundada a Universidade de Coimbra. O reinado de D. Dinis acentuou a predileção por Lisboa como local de permanência da corte régia. Não existia uma capital, mas a localização de Lisboa, o seu desenvolvimento urbano, econômico e mercantil faziam da cidade o local mais viável para se firmar como centro administrativo por excelência.
De seu casamento com Isabel, infanta de Aragão (depois canonizada, passando a ser conhecida como Rainha Santa Isabel) teve 2 filhos. D. Dinis teve ainda vários filhos bastardos com diversas mulheres, uma delas foi Aldonça Rodrigues Telha.