Foi um rico-homem e personagem importante no Condado Portucalense, sob o conde Henrique da Borgonha. Foi mordomo-mor em 1097 (o primeiro documentado com essa nomeação), alcaide de Montemor em 1099 e senhor da Maia (após a morte do pai em 1108), documentado entre 1110-1128. Foi o alferes de Teresa de Leão, condessa de Portugal, em 1124.
Paio tem participação nos assuntos da política do Condado Portucalense e participa das lutas pela independência, ao lado de Afonso Henriques. Ele desaparece da documentação em 1129, o que leva a supor que tenha falecido. Deveria ser jovem ao falecer, pois deixou filhos ainda pequenos. Estes só vão aparecer na cena política portuguesa cerca de 20 anos depois da morte do pai.