Ramiro (chamado Ramiro Sanches) foi o filho primogênito, porém ilegítimo, do rei de Pamplona. Com a morte de seu pai em 1035, o filho legítimo mais velho do rei (Garcia “de Nájera”) herdou o trono. Ramiro herdou o condado de Aragão, tornando-o um reino independente. Com a morte de seu irmão Gonçalo Sanches em 1045, Ramiro incorporou ao reino de Aragão os territórios dele de Sobrarbe e Ribagorza (que a rigor deveriam passar para seu irmão, o rei Garcia). Os três condados unificados formaram o novo reino de Aragão, do qual Ramiro foi o primeiro rei. Ele era chamado Rei de Aragão, Sobrarbe e Ribagorza.
Em 1063, tentou tomar a poderosa fortaleza de Graus ao rei da Taifa de Saragoça. Teve, para isto, a ajuda da comitiva do ainda infante Sancho (futuro Sancho II de Castela, seu sobrinho, filho de seu irmão Fernando “Magno” de Leão), em cujo exército se encontrava o ainda jovem Rodrigo Dias de Vivar, o famoso “El Cid, o Campeador”. Entretanto, nessa contenda Ramiro I foi morto por um soldado mouro.
Ele se casou duas vezes, com geração apenas do primeiro casamento. Foi pai, também, de um filho ilegítimo.