De alcunhas "o Casto" e "o Trovador". Dito "o Casto" porque, segundo os cronistas, "não se lhe conheciam filhos fora do matrimônio". Apesar disso, ele conhecia o significado do conceito medieval de "amor cortês". Ele escrevia poesias e trocava correspondência com importantes trovadores da época, como Giraut de Borneil. Daí veio sua segunda alcunha.
Com a morte de seu pai, em 1162, herdou o Condado de Barcelona. No fim de 1163, sua mãe abdicou do Reino de Aragão em favor do filho. Isto fez com que ocorresse a união dinástica do reino de Aragão com o condado de Barcelona, que constituiria a Coroa de Aragão. Os seus sucessores seriam por isso intitulados de condes-reis. Sendo ele menor de idade, os seus domínios foram governados por uma regência constituída por barões aragoneses e catalães até 1173, quando ele tomou as rédeas do governo.
Seu nome de batismo era Raimundo, como seu pai. Contudo, reinou como Afonso, em homenagem ao "Batalhador", seu tio-avô Afonso I de Aragão.
Afonso II herdou também o condado da Provença, após a morte de um primo, em 1166. Em seu testamento, dispôs que o filho Pedro herdaria o reino de Aragão e o condado de Barcelona, e o filho mais novo, chamado Afonso, herdaria o condado da Provença.