O contrato de casamento de Guilherme e Eudóxia estabelecia que o primogênito desse casamento, menino ou menina, herdaria o senhorio de Montpellier, após a morte de Guilherme.
Ele ficou conhecido por ser patrono de vários trovadores, entre os quais Arnaut de Mareuil, que escreveu pelo menos um poema dedicado a Guilherme.
Em 1181, Guilherme VIII promulgou uma lei que influenciaria o destino de Montpellier: a lei proclamava a liberdade de se ensinar medicina, qualquer que fosse a origem e fé do mestre. Essa medida acelerou tremendamente o desenvolvimento intelectual da cidade, visto que Montpellier já era um caldeirão de migrações: desde 1148, fugindo da Espanha dos almóadas, muitos médicos judeus se refugiaram lá, encontrando outros mestres versados na medicina salernitana e mourisca. A partir de então, as escolas médicas da cidade vão brilhar no mundo conhecido. Herdeira da dita lei, a Escola de Medicina de Montpellier é até hoje a mais antiga em funcionamento no mundo ocidental.
Guilherme VIII foi casado duas vezes, com geração de ambos os casamentos.