Fernando provavelmente nasceu na classe baixa da nobreza galega, mas subiu na hierarquia, estando a serviço da rainha Urraca I de Leão e Castela (que reinou entre 1109-1126) e do rei D. Afonso VII de Leão e Castela (que reinou entre 1126-1157). Ele acabou por se tornar o comandante militar real encarregado da defesa de Limia, na fronteira entre a Galiza e Portugal.
Tendo assegurado um status elevado por seus atos em nome da coroa, Fernando pôde se casar com a filha de um homem de posição muito mais alta que ele.
As recompensas de Fernando por seu serviço à coroa foram feudos (tenências): Limia, em sua terra natal (Galiza); Maqueda e Talavera, que eram posições de defesa da cidade de Toledo; e o castelo de Montoro, junto ao rio Guadalquivir, no extremo sul do reino. Estes, exceto Limia, eram feudos fronteiriços de extrema importância militar. Seu posto mais proeminente foi Montoro, e Fernando é citado como detentor desse feudo em vinte e nove documentos. Ele o manteve a partir de cerca de 1150.
Fernando esteve pela última vez na corte real em 26 de abril de 1157, pouco antes da morte de Afonso VII. Ele não é registrado em nenhum documento posterior, mas a data exata de sua morte é desconhecida.