Amorese, Helou, Martins, Ridolfo & Toledo Family Tree - Person Sheet
Amorese, Helou, Martins, Ridolfo & Toledo Family Tree - Person Sheet
NameCarlos Magno , 18065
Nasc Date2/4/747
Morte Date28/1/814 Age: 66
Morte PlaceAix-la-Chapelle (nome francês de Aachen, Alemanha)
OcupaçãoRei dos francos e Imperador dos romanos
FatherPepino , 18880 (ca715-768)
MotherBerta de Laon , 18881 (ca720-783)
Notas
Também chamado de Carlos, o Grande (em alemão Karl der Grosse; em francês Charlemagne; em latim Carolus Magnus), foi sucessivamente rei dos Francos (de 771 a 814), rei dos Lombardos (a partir de 774), e ainda o primeiro Imperador do Sacro Império Romano (coroado a 25 de dezembro do ano 800), restaurando assim o antigo Império Romano do Ocidente. Carlos Magno foi o filho primogênito do rei Pepino III, o Breve, primeiro monarca da Dinastia Carolíngia, originada em seu pai, Carlos Martel.
            Carlos Magno recebeu a unção real na mesma ocasião em que o papa Estevão II, mediante a sagração de Pepino, legitimou o poder da nova dinastia e selou uma aliança entre a Igreja de Roma e a monarquia franca. Também o irmão de Carlos Magno, chamado Carlomano, foi ungido. E, por morte de Pepino ocorrida em 768, ambos partilharam a herança paterna.
            Até 771, Carlos Magno reinou sobre parte do território franco cujo núcleo era a Austrásia, a mais importante das províncias merovíngias. Porém, ao morrer Carlomano, Carlos Magno usurpou a coroa dos sobrinhos, unificando os domínios, e tornou-se o único rei dos francos.
            Como rei, Carlos Magno destacou-se pelo valor guerreiro e pela habilidade política, realizando sucessivas campanhas militares que lhe valeram o renome de maior soberano da Europa medieval.
            Em 25 de dezembro de 800, o papa Leão III restaurou o Império do Ocidente em proveito de Carlos Magno que, tal como os antigos imperadores romanos, passou a ostentar o título de "Augusto".
            Reunificação do Ocidente – Apesar de recolher as tradições de conquistas e façanhas gerreiras dos primeiros merovíngios, a política de Carlos Magno fixou-se em objetivos mais amplos, consoantes com as novas características assumidas pela monarquia franca. Ele ambicionou, desde cedo, a reunificação do Ocidente europeu sob sua autoridade.
            Na nova concepção do poder real, encarado por Carlos Magno como verdadeira missão de guia espiritual da cristandade, é perceptível a influência de Alcuíno, seu principal assessor eclesiástico que, na revisão dos livros litúrgicos realizada a serviço do rei, empregou pela primeira vez a expressão "império cristão".
            Desse modo, a grande obra de expansão do reino franco, realizada mediante as contínuas investidas contra o reino lombardo, os saxões, os frísios e os avaros, aparece, no conjunto de sua política, sobretudo como instrumento da unificação da fé.
            Em consequência de suas vitórias, que garantiram a anexação de regiões como a Saxônia, a Frísia e a Baviera, além de um domínio temporário em territórios eslavos e árabes (que dominavam a Espanha), tornou-se o primeiro monarca a reinar sobre a vasta área que abrangia quase toda a Europa ocidental e central.
            Paralelamente à efetivação das conquistas, o apoio dispensado à realização da reforma eclesiástica em seus Estados reforçava o prestígio do soberano cristão e conferia à sua autoridade uma base cada vez mais teocrática.
            Carlos Magno legislou sobre matérias disciplinares da Igreja e, inclusive, sobre questões de dogma, participando do combate às heresias da época. Assim, a coroação de 800 foi muito mais que o resultado da extensão de seus domínios. Sugerida talvez pelo próprio monarca, ela foi principalmente consequência da situação especial da Santa Sé, ameaçada na Itália tanto pelos lombardos como pelo Império Bizantino, e que buscou em Carlos Magno um protetor.
            Renascimento carolíngio – Os últimos anos de vida de Carlos Magno, após a coroação imperial, foram dedicados à consolidação do Estado. A instituição dos "missi dominic" (enviados do Senhor), importante para assegurar o cumprimento das determinações reais em todos os condados do império, reorganizou-se em 802.
            Não obstante a duração efêmera do império carolíngio, partilhado em 843 por seus netos, o reinado de Carlos Magno é considerado decisivo na formação histórica da Europa Medieval. A política de aliança com Roma e a estreita colaboração com os dignitários eclesiásticos em seus territórios não apenas deram origem ao futuro conflito entre o papado e o império, como firmaram a base da cultura estritamente religiosa da Idade Média ocidental.
            A preocupação de Carlos Magno com a organização eclesiástica e com o soerguimento intelectual do clero levou-o a patrocinar o movimento de pesquisas filológicas nos mosteiros e abadias do império, que se tornaram grandes centros de cultura.
            Para tanto, o imperador se cercou de eruditos religiosos estrangeiros, que difundiram um ensino voltado às tradições da latinidade cristã. A produção literária e, principalmente, a instrução dispensada nos colégios das abadias e na escola palaciana de Aix-la-Chapelle representaram o maior impulso que recebeu a chamada Renascença Carolíngia.
            Embora de alcance limitado na época, a contribuição desses letrados seria inestimável nos séculos subsequentes. Para citar apenas um exemplo, é à paciente e minuciosa atividade dos copistas dos mosteiros carolíngios que se deve a preservação de grande parte da literatura latina. A própria crítica contemporânea dos textos clássicos baseia-se amplamente em seus manuscritos.
            Vinho branco – Também se atribui a Carlos Magno a “ideia” ou a “ordem” para a invenção do vinho branco. Sabe-se que a elaboração do vinho foi muito melhorada na Idade Média, sobretudo pelos monges beneditinos, com paciência e tempo disponível para suas experiências. O melhor vinho era consumido nas igrejas. Conta-se que a vasta barba branca de Carlos Magno ficava às vezes manchada de vinho tinto, fato que aborrecia ao imperador e também à esposa dele. Então, ele doou à abadia a colina de Corton, na Borgonha, e mandou cultivar uvas brancas. (Se bem que uvas rosadas, se fermentadas sem a casca, também dão vinho branco.) O vinho desenvolvido existe até hoje, e tem o nome de Corton-Charlemagne.
            Casamentos e descendência – Carlos Magno teve um relacionamento com Himiltrude (com quem parece que não chegou a se casar), de quem teve 1 filho: Pepino, o Corcunda. Casou-se primeira vez a 768 com Hermengarda, filha de Desiderius, rei dos Lombardos. Não houve descendência e o casamento foi anulado a 771. Casou-se segunda vez a 771 com Hildegarde von Vintschgau (ou Hildegarda da Suábia), falecida a 783, de quem teve 9 filhos: Carlos, o Jovem, Adelaide, Carlomano, que teve o nome mudado para Pepino (depois coroado Pepino I, rei de Itália), Rotrude, Luís (depois coroado Luís I, o Piedoso, Imperador do Ocidente), Lotário (gêmeo de Luís, falecido pequeno), Berta, Gisela, Hildegarda. Casou-se pela terceira vez a 784 com Fastrada, uma nobre da Frância Oriental, que faleceu a 794, de quem teve 2 filhas: Teodrada, Adeltrude. Casou-se pela quarta vez com Luitegarde de Alemanha, falecida a 800, sem descendência. Ele teve também de Regina (que foi uma concubina) 2 filhos: Drogo e Hugo. Com outras quatro concubinas, Carlos Magno teve mais 1 filho e 3 filhas.
            Antes de morrer, manda coroar imperador o seu filho Luís I, o Piedoso.
            Mesmo com essa biografia (Nota de Eneida: não tão piedosa a meu ver), sabe-se que em 1165, a pedido do imperador alemão Frederico I, Carlos Magno é canonizado e cultuado na Alemanha e na França durante toda a Idade Média. Suas façanhas são tema de vários poemas épicos criados para celebrar feitos históricos ou lendários, típicos da Idade Média, chamados "canções de gesta". A mais antiga delas, a Canção de Rolando, fala sobre a derrota infligida ao exército de Carlos Magno pelos bascos nos arredores de Roncevaux (Roncesvalles), em 778.
Spouses
Nasc Date758
Morte Date30/4/783 Age: 25
Morte PlaceThionville, Moselle (na atual França)
OcupaçãoRainha consorte dos francos
FatherGerold de Kraichgau , 18882 (->784)
MotherImma da Alamania , 18883
Notas
Foi a segunda esposa de Carlos Magno. Tiveram 9 filhos.
Cas Date771
Cas PlaceAix-la-Chapelle (nome francês de Aachen, Alemanha)
Family ID12319
ChildrenPepino , 18064 (777-810)
 Luís I , 18384 (778-840)
Last Modified 24/7/2023Created 20/6/2024 using Reunion for Macintosh
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