Conhecido como Pepino III ou “Pepino, o Breve” (que significa, mais corretamente, Pepino o Moço ou Pepino o Curto – devido a sua baixa estatura).
Ele sucedeu a seu pai como “maior domus” (mordomo do palácio), juntamente com seu irmão mais velho Carlomano. Eles privaram seu meio-irmão Grifo da herança e o derrotaram depois que ele se rebelou contra eles. Na divisão de territórios acertada com seu irmão Carlomano, Pepino governou Nêustria, Borgonha, Provença, Metz e Trier. Os irmãos enfrentaram revoltas na Frísia, Baviera, Alamania e Aquitânia. Como uma afirmação simbólica de sua autoridade, eles nomearam Childerico III [1] como rei merovíngio em 743. Em 745, Pepino se apropriou da província de Alamania para si. Quando, em 747, Carlomano se retirou para um monastério, Pepino resolveu tomar a coroa real para si. Ele enviou cartas ao Papa Zacarias perguntando se o título de rei pertencia a quem exercia o poder ou a alguém com linhagem real. O papa respondeu que quem detivesse o poder de fato deveria também ter o título de rei. Em novembro de 751, Pepino depôs o rei Childerico III em Soissons, e o sucedeu como Pepino “o Breve” rei dos francos. Ele foi ungido rei em Saint-Denis em 28 de julho de 754 pelo Papa Estêvão II (sucessor do Papa Zacarias), que veio à França para buscar a ajuda de Pepino contra os lombardos. No ano seguinte, durante sua expedição à Itália, Pepino obrigou os lombardos a aceitar a independência de Roma, marcando o início do Estado Papal. Ele recapturou Narbona dos invasores muçulmanos em 759 e finalmente conquistou a Aquitânia após a morte do duque Waifar, em 768.
- - - -
[1] Childerico III foi o último rei dos francos da dinastia merovíngia.