Dito Guilherme “Espada Longa”.
Com a morte do pai, Guilherme tornou-se herdeiro de um enorme território. Para governá-lo de forma organizada, Guilherme se dirigiu ao rei Carlos III de França “o Simples” oferecendo um acordo de paz para deixar de saquear as terras francesas em troca da posse da Normandia, recebendo a concordância real e o título de “duque” (ou jarl, no idioma nórdico).
Em 942, para resolver uma disputa sobre Montreuil, Guilherme foi convidado por Arnulfo I da Flandres para uma reunião planejada pelos principais príncipes francos, hostis à ascensão do novo governante da Normandia, a pretexto de firmarem um acordo. A reunião aconteceu em um lugar chamado Picquigny. Assim que a paz foi assinada, Guilherme foi traiçoeiramente assassinado, por ordem de Arnulfo I.
O relacionamento de Guilherme e Sprota era um concubinato à maneira dinamarquesa (more danico), ou seja, a simples coabitação era considerada um casamento, podendo ser monogâmico ou poligâmico, e ser interrompido a qualquer momento.
Tempos depois do nascimento do filho deles, Guilherme casou-se com Luitgardis de Vermandois (casamento cristão) e assim pôde legitimar o filho. Deste casamento com Luitgardis não houve descendência.