Amorese, Helou, Martins, Ridolfo & Toledo Family Tree - Person Sheet
Amorese, Helou, Martins, Ridolfo & Toledo Family Tree - Person Sheet
NameRamiro II de Aragão 
308, 16677
308, 16677Nasc Date24/4/1084
Morte Date16/8/1157 Age: 73
Morte PlaceHuesca, Reino de Aragão (hoje Espanha)
Ocupação Rei de Aragão
FatherSancho I de Aragão , 16733 (ca1045-1094)
MotherFelicia de Ramerupt , 16734 (ca1060-1123)
Notas
Conhecido como "o Monge". Desde muito jovem, dedicou sua vida à Igreja, primeiro como monge, depois como abade e por último como bispo.
Ramiro era irmão do rei Afonso I de Aragão, chamado "o Batalhador". Afonso I destacou-se na luta contra os muçulmanos. Conquistou o reino de Saragoça, o que fez o reino de Aragão dobrar em extensão territorial. Porém, do breve casamento de Afonso I e Urraca I de Leão e Castela não houve descendência. Afonso I faleceu em 1134 sem deixar herdeiro. Legou, em testamento, o seu reino a três ordens militares.
A nobreza aragonesa não aceitou cumprir tal testamento. Reunidos, os nobres reconheceram Ramiro como rei, nomeado Ramiro II de Aragão. Nessa época, o reino de Navarra era unido ao de Aragão. Mas, aproveitando a crise sucessória, os navarros elegeram Garcia Ramires, dito "o Restaurador", como rei de Pamplona.
Apesar de não ter experiência política, Ramiro sufocou com sucesso várias revoltas durante seu curto reinado.
Ele mostrou grande preocupação no sentido de que o reino não ficasse sem herdeiro. Assim, decidiu ter um filho legítimo para herdar o reino de Aragão. Casou-se em 1135 em Huesca com Inês da Aquitânia, uma nobre viúva francesa, que havia demonstrado fertilidade em seu primeiro casamento. Dessa união, nasceu em agosto de 1136 a herdeira, Petronila. No fim desse mesmo ano, o rei e sua esposa se separaram. Em agosto de 1137, quando Petronila estava com um ano de idade, Ramiro prometeu dar sua filha em casamento ao conde Raimundo Berengário IV de Barcelona, assinando com ele um contrato em Barbastro. Em novembro desse mesmo ano, Ramiro delegou ao genro o governo do reino, mas não o título de rei. Ramiro II era o rei, mas Raimundo governava com o título de príncipe de Aragão. Em 1150 celebrou-se o casamento do conde Raimundo e Petronila.
Desse modo, Ramiro II cumpriu a missão de salvar a monarquia. Passou seus últimos dias entre a Igreja de Huesca e sua propriedade, nos arredores da cidade.
Foi sucedido por sua filha Petronila, que foi rainha de Aragão e condessa de Barcelona, casada com Raimundo Berengário IV, conde de Barcelona e príncipe regente de Aragão.
Ramiro era irmão do rei Afonso I de Aragão, chamado "o Batalhador". Afonso I destacou-se na luta contra os muçulmanos. Conquistou o reino de Saragoça, o que fez o reino de Aragão dobrar em extensão territorial. Porém, do breve casamento de Afonso I e Urraca I de Leão e Castela não houve descendência. Afonso I faleceu em 1134 sem deixar herdeiro. Legou, em testamento, o seu reino a três ordens militares.
A nobreza aragonesa não aceitou cumprir tal testamento. Reunidos, os nobres reconheceram Ramiro como rei, nomeado Ramiro II de Aragão. Nessa época, o reino de Navarra era unido ao de Aragão. Mas, aproveitando a crise sucessória, os navarros elegeram Garcia Ramires, dito "o Restaurador", como rei de Pamplona.
Apesar de não ter experiência política, Ramiro sufocou com sucesso várias revoltas durante seu curto reinado.
Ele mostrou grande preocupação no sentido de que o reino não ficasse sem herdeiro. Assim, decidiu ter um filho legítimo para herdar o reino de Aragão. Casou-se em 1135 em Huesca com Inês da Aquitânia, uma nobre viúva francesa, que havia demonstrado fertilidade em seu primeiro casamento. Dessa união, nasceu em agosto de 1136 a herdeira, Petronila. No fim desse mesmo ano, o rei e sua esposa se separaram. Em agosto de 1137, quando Petronila estava com um ano de idade, Ramiro prometeu dar sua filha em casamento ao conde Raimundo Berengário IV de Barcelona, assinando com ele um contrato em Barbastro. Em novembro desse mesmo ano, Ramiro delegou ao genro o governo do reino, mas não o título de rei. Ramiro II era o rei, mas Raimundo governava com o título de príncipe de Aragão. Em 1150 celebrou-se o casamento do conde Raimundo e Petronila.
Desse modo, Ramiro II cumpriu a missão de salvar a monarquia. Passou seus últimos dias entre a Igreja de Huesca e sua propriedade, nos arredores da cidade.
Foi sucedido por sua filha Petronila, que foi rainha de Aragão e condessa de Barcelona, casada com Raimundo Berengário IV, conde de Barcelona e príncipe regente de Aragão.
Spouses
1Inês da Aquitânia 309, 16678
309, 16678Nasc Dateca 1105
Nasc PlaceDucado da Aquitânia (na atual França)
Morte Dateca 1159 Age: 54
Morte PlaceDucado da Aquitânia (na atual França)
FatherGuilherme IX da Aquitânia , 16735 (1071-1126)
MotherFilipa de Toulouse , 16736 (ca1073-1118)
Notas
Ou Inês de Poitou. Em francês Agnès de Poitiers, ou Agnès de Poitou, ou Agnès de Aquitaine. De família nobre, ela se casou em primeiras núpcias em 1116 com o visconde Aimery V de Thouars, de quem teve 3 filhos. Ela enviuvou em 1127. Oito anos depois, em 1135, casou-se segunda vez com o rei de Aragão, Ramiro II "o Monge". Uma razão que o levou a pedir a mão dela foi o fato de Inês já ter tido filhos e ser considerada uma mulher fértil, visto que Ramiro esperava gerar um herdeiro que garantisse a continuidade da Casa de Aragão. Além disso, a família de Inês estava ligada à casa real aragonesa, pois uma tia dela (também chamada Inês) havia sido casada com o irmão mais velho de Ramiro (Pedro I), tendo sido rainha consorte de Aragão. Com o falecimento de Pedro I, sua esposa Inês, os filhos do casal e a segunda esposa de Pedro I, quem herdou o trono de Aragão foi seu irmão, o rei Afonso I "o Batalhador", que morreu sem descendentes. Estava agora nas mãos de Inês e do rei Ramiro II gerar um sucessor legítimo ao trono. Em 1136, nasceu a herdeira, Petronila, futura rainha de Aragão.
Embora se conjecture que Ramiro II teria que pedir dispensa papal para casar-se com Inês, não há testemunho histórico disso. Muito provavelmente, tal dispensa nunca foi solicitada. Embora a historiografia tenha insistido que o monge-rei precisaria dela para se casar, a nulidade expressa e final do casamento do religioso só foi incorporada ao Direito Canônico no Segundo Concílio de Latrão em 1139.
No fim de 1136, Inês deve ter retornado à Aquitânia. Seu nome não aparece mais na documentação aragonesa da época. Ramiro II deve ter decidido se separar para deixar claro que havia se casado com o único propósito, em suas próprias palavras, de "restauração do sangue e da linhagem", ou seja, a necessidade de garantir um herdeiro para a continuidade da casa de Aragão. Uma vez dada continuidade à linhagem, a função do casamento terminou.
De volta à Aquitânia, Inês retirou-se para a abadia de Fontevrault, onde sua mãe também havia vivido, e lá morreu anos depois, talvez por volta do ano 1159.
Embora se conjecture que Ramiro II teria que pedir dispensa papal para casar-se com Inês, não há testemunho histórico disso. Muito provavelmente, tal dispensa nunca foi solicitada. Embora a historiografia tenha insistido que o monge-rei precisaria dela para se casar, a nulidade expressa e final do casamento do religioso só foi incorporada ao Direito Canônico no Segundo Concílio de Latrão em 1139.
No fim de 1136, Inês deve ter retornado à Aquitânia. Seu nome não aparece mais na documentação aragonesa da época. Ramiro II deve ter decidido se separar para deixar claro que havia se casado com o único propósito, em suas próprias palavras, de "restauração do sangue e da linhagem", ou seja, a necessidade de garantir um herdeiro para a continuidade da casa de Aragão. Uma vez dada continuidade à linhagem, a função do casamento terminou.
De volta à Aquitânia, Inês retirou-se para a abadia de Fontevrault, onde sua mãe também havia vivido, e lá morreu anos depois, talvez por volta do ano 1159.
Cas Date13/11/1135
Cas PlaceHuesca, Reino de Aragão (hoje Espanha)
Family ID11459
ChildrenPetronila , 16543 (1136-1173)